Revista Maitreya 049

31 veu aprofundar o trabalho nos Três Fato- res da Revolução da Consciência para “ acelerar ” nossa Autorrealização. Mas logo fomos visitados por um grande “ medo do futuro ”. O que o destino estaria reservando para nós? Assim, decidimos consultar a Venerável Mestra Litelantes, cujo Ser é um dos 42 Juízes da Lei Divina, que dirige nossos destinos. Consultamos a Venerável Mestra, que nos tratou principescamente e, com amor de mãe e para nossa felicidade, respon- deu com clareza solar e ampla riqueza de detalhes todas as nossas indagações. Pensamos: agora sim, “ conhecemos o futuro ”. Ficamos repletos de grande “ euforia ” e confiantes de que um grande triunfo nos aguardava, pois nos apoiávamos na res- posta de uma Grande Mestra. Mas a alegria durou pouco tempo. Quan- do fomos pôr em prática nossos planos, vimos que o “ cenário do mundo ” em nos- sa cidade oferecia “ Facilidades ”, enquan- to as orientações da V. Mestra pareciam atrair “ Dificuldades ”. Fizemos reuniões e “ achamos ” que as advertências da Grande Mestra pareciam ser apenas “ força de expressão ” e nada mais. Afinal, o “ cenário ” revelava aparen- te normalidade em todos os quadrantes. Mas estávamos redondamente engana- dos. Optamos pelas “ Facilidades ” e as- sim apertamos o botão psicológico da vi- da, girando tudo de cabeça para baixo. O que podem fazer pessoas sem um CENTRO PERMANENTE DE CONSCI- ÊNCIA? Produzem apenas equívocos, bobagens, comédias, dramas, tragédias financeiras e emocionais, avalanches de erros de todo tipo que só conduzem ao submundo do caos, quando até os “ amigos ” viram inimigos ferrenhos e per- seguidores implacáveis. Assim sucedeu conosco. Custou muito caro desobedecer à V. Mestra. De nada adiantou que todos os membros do citado grupo tivessem “ curso superi- or ”, houvessem frequentado universida- des etc. Somente desintegrando os “ eus psicoló- gicos ” e formando o CENTRO PERMA- NENTE DE CONSCIÊNCIA torna-se pos- sível evitar retrocessos e desperdiçar a vida. Cheio de razão objetiva, afirmou o V. M. Samael: “ Aqueles que durante muitos anos de sacrifício e dor vêm lutando pelo Movimento Gnóstico, puderam ver na prática coisas terríveis. Quan- tos juraram com lágrimas nos olhos trabalhar pela gnose até o final de seus dias? Prometeram à Grande Cau- sa fidelidade eterna e pronunciaram tremendos discursos. E daí? Em que ficaram suas lágrimas de sangue? Em que seus terríveis juramentos? Tudo foi inútil. Quem jurou foi o eu passa- geiro de um instante, porém quando outro eu substituiu o que jurara fideli- dade, o sujeito afastou-se da gnose ou traiu a Grande Causa. Passou para ou- tras escolinhas, atraiçoando as Insti- tuições Gnósticas. ” Nota: as citações do texto foram copia- das do Capítulo 1, do livro “ A Revolução da Dialética ”, de autoria do V. M. Samael Aun Weor. No Capítulo 9 deste mesmo livro, o Venerável escreveu: “ Nesta obra da Revolução da Dialéti- ca, entreguei a ciência de que se ne- cessita para se conseguir o DES- PERTAR DA CONSCIÊNCIA. Não co- metais o erro de ler este livro como quem lê um jornal. Estudai-o profun- damente durante muitos anos. Vivei- o e levai-o à prática ” . 31

RkJQdWJsaXNoZXIy OTI5NjY=