Revista Maitreya 049

33 el Aun Weor; Capítulo II. Edições Gnósticas. Portugal 33 MEDITAR Preciso aprender a meditar Para responder meus porquês Sem os enganos do pensar. Quero descobrir o porquê Sendo um só, sou tantos Tantos em mim querendo eu ser. Quero compreender meus conflitos Sendo um cristão, por que tanto in- sisto Em querer o que me afasta do Cris- to. Quero desapegar dos meus inimi- gos Renunciar aos meus ais e fraquezas pessoais Remover as nódoas que trago comi- go. Quero no silêncio me diluir Desvestir mesmo de mim Ver o que me sobrou e o que perdi. Quero me alforriar do tempo Desatar-me do ontem e do amanhã Absorver a plenitude deste momen- to. Quero me perder da escuridão Para ser encontrado pela Luz Que reside em meu coração. Quero me esvaziar dos meus eus Para receber a graça bendita De ser preenchido por Deus. Meditar eu preciso aprender Saber como adentrar no silêncio Para escutar a voz do meu Ser. Sei que só pela força do seu Amor Posso deixar de ser o que tenho si- do Para ser o que ainda não sou. Para essa graça alcançar Preciso aprender a não pensar Preciso aprender a meditar! mente. ” “ Façamos sempre uma diferença entre a mente e o Ser. Quando alguém aceita que a mente está engarrafada no ego, demonstra que começou a amadurecer. ” “ Só os valores da inteligência podem libertar a mente, mediante a desintegração dos elementos psíquicos indesejáveis ”. “ Não há dúvida de que é absurdo aceitar por aceitar, segundo a lei do menor esforço, a cultura subjetiva desta época decaden- te. ” Samael é o Cristo que volta para nos ensinar o caminho. Vamos juntos, mesmo que seja caindo e levantando! Renovemos as nossas promessas e que todos os seres sejam felizes! “ O animal intelectual, erradamente chamado homem, foi educa- do para negar a sua autêntica identidade, valores e imagem. ” Este excerto foi retirado do livro “ a Revolução da Dialética ”, capítulo II, Samael Aun Weor. Devido à inconsciência, a humanidade segue com suas lutas in- sanas, rivalidades, competições, seus rancores, ódios inúteis que prejudicam os seus autores, aos que circundam cada indivíduo, a todas as formas de vida e só aprisionam mais e mais a própria alma e os objetivos de auto superação. Não devemos esquecer que são três fatores para o despertar da consciência, que conhe- cemos. Viver julgando os demais, considerando-se santo e superior é mesquinho e pueril. Os Mestres sacrificam-se por todos os seres humanos sem fazer distinção de raça, cor e condição humana. Nossa tendência é sempre nos colocarmos em primeiro lugar sem nenhuma empa- tia pelos demais. A majestade do Cristo também se encontra na sua capacidade imensa de doação, de sacrifício. Até hoje Jesus permanece nos corações dos grandes místicos como exemplo de superação maior da humanidade. Como não venerar tamanho desprendimento e tão alta majestade? Até hoje continua no tro- no que não é de ouro, mas, é nos profundos sentimentos daque- les que o seguem. Se despertarmos a nossa Bela Adormecida, nossa consciência, abriremos também os olhos da alma e veremos que a felicidade é o reino onde ela deve habitar. Aí então veremos Deus em to- das as formas de vida. E tudo é vida, é vibração. E uma grande felicidade nos acompanhará. Quem morre é o nosso corpo físi- co, o Ser é uno, belo, verdadeiro e imortal. Na meditação podemos alcançar momentos de paz, har- monia, alegria da alma, equilíbrio e a superação de todas as an- gústias. Conforme a poetisa, meditar “ é um estado de luminosi- dade que sorri! Felicidade suprema! Tudo respira e exala um es- plendor impensável! ” Leiam-na! Nós acreditamos porque, sem dúvida, todos já vivenciamos algo semelhante. Imagino que até os átomos do nosso corpo físico sentem os benefícios do hábito de meditar. E, se levarmos todas as nossas dificuldades para a Mãe Divina, tudo fica mais suave. Ela está à nossa espera! Para despertar! Amém! MÍSTICA Por Tereza Félix (IGA SOBRADINHO/DF)